quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um devir não simplesmente paradoxal, mas antinômico

Pois que existe sim a Perfeição!
Vejo-a em cada momento do meu viver
Vejo-a sob tantas possibilidades e formas
Vejo-a como essas manhãs de inverno...

Ela é tão verdadeira
Tão intensa e bela e ideal
Me enche de consciência
Que afinal a vida vale a pena

E ela está aqui e em todo lugar
Em sua própria incompletude
Pois jamais pode vir a ser real
E por isso é perfeita

Então vem a dor...
Não é de sua natureza
Concretizar-se
E perder seu significado

Eis o Perfeito...
E a Lagarta morre antes de chegar às pétalas da Rosa.
Bem-feito.

Um comentário:

Nathan Wang disse...

Assim você completa nossa própria incompletude.