domingo, 9 de maio de 2010

Solidão


um fluxo de consciência
um sonho inacabado
melhor continuar na sombra
não revelar o mascarado
lembranças que vêm e vão
são tormenta, chuva forte
prevalece escuridão
dela afasta-se a sorte
diante do inesperado
pela desesperança do desesperar
urros formam-se lá dentro
ouve-se o ruído ecoado
contido, repetido e guardado
da fortaleza ele não sai
ali permanece
sem escapar
assim passam-se horas
dias, meses, anos também
na constante desestabilidade
na distância
no ninguém.

2 comentários:

Nathan Wang disse...

Tá precisando de uma chave e de um amigo.

Arthur Cesar disse...

EDESP ajudando na formação da integridade emocional de seus alunos.