domingo, 15 de fevereiro de 2009

Uma Tubaína no Paraíso

Na esquina da Cubatão com a Abílio, pensei no preço do prato que estava comendo. Um comercial de picadinho por 7 reais, sem contar a garrafa de Tubaína e o café de bule que acabam somando mais 3 reais à conta. Imaginei um alguém que come todos os dias por lá, um qualquer que more logo ali na Eliseu. Uns 5 reais pelo café da manhã, uma média grande e um queijo quente, 10 reais pelo picadinho com Tubaína como o que eu estava comendo de almoço e mais uns 10 reais por um prato parecido no jantar. 25 reais por dia vezes os 30 dias do mês (pausa para calcular). O resultado da conta mental: incríveis 750 reais! Melhor mesmo é comer em casa, afinal sai caro comer no Paraíso.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

História sem paralelos

É tempo de chuva...
Ficamos em casa
Vendo pensamentos
Do que foi e que será...

Podia ter sido...
E agora?

A chuva às vezes
Machuca como pedra
Às vezes ela arde,
Outras, ela queima

Mas sempre depois
Vêm o cheiro de ar limpo
Água com grama
De terra molhada

Pode ser de repente
Ou custar a chegar...

A água deu vida à terra
Semente escondida
Esforçou-se a sair
Mas logo dará flores

As outras estações
Testemunharam
O crescer da plantinha
Até árvore frondosa

Houve tempestades
E muitas as folhas caídas

Mas logo dará frutos



Escolheram-na
Para ser cortada
Na sua mais bela safra

Por isso chove...
E ficamos em casa
Vendo pensamentos

A chuva forte
Derrubou os frutos
E espalhou-os pelo chão

E cada um dos frutos
Terá a sua história
Pois a vida não pára

Sempre depois da chuva
Virá aquele raio de sol