Não me encaixo
Não me acho
Não me vejo
no espelho
Não me sinto
Não me quero
Não atinjo
o que esperam
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Um devir não simplesmente paradoxal, mas antinômico
Pois que existe sim a Perfeição!
Vejo-a em cada momento do meu viver
Vejo-a sob tantas possibilidades e formas
Vejo-a como essas manhãs de inverno...
Ela é tão verdadeira
Tão intensa e bela e ideal
Me enche de consciência
Que afinal a vida vale a pena
E ela está aqui e em todo lugar
Em sua própria incompletude
Pois jamais pode vir a ser real
E por isso é perfeita
Então vem a dor...
Não é de sua natureza
Concretizar-se
E perder seu significado
Eis o Perfeito...
E a Lagarta morre antes de chegar às pétalas da Rosa.
Bem-feito.
Vejo-a em cada momento do meu viver
Vejo-a sob tantas possibilidades e formas
Vejo-a como essas manhãs de inverno...
Ela é tão verdadeira
Tão intensa e bela e ideal
Me enche de consciência
Que afinal a vida vale a pena
E ela está aqui e em todo lugar
Em sua própria incompletude
Pois jamais pode vir a ser real
E por isso é perfeita
Então vem a dor...
Não é de sua natureza
Concretizar-se
E perder seu significado
Eis o Perfeito...
E a Lagarta morre antes de chegar às pétalas da Rosa.
Bem-feito.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Personae
-Bom dia. Em que posso ajudá-lo?
-Eu quero uma personalidade, por favor.
-Desculpe, estamos em falta desse produto.
-Mas nos comerciais vocês anunciavam várias!
-Acabaram todas agora há pouco.
-Ok, vou ficar sem nenhuma então.
-Eu quero uma personalidade, por favor.
-Desculpe, estamos em falta desse produto.
-Mas nos comerciais vocês anunciavam várias!
-Acabaram todas agora há pouco.
-Ok, vou ficar sem nenhuma então.
terça-feira, 11 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Solidão
um fluxo de consciência
um sonho inacabado
melhor continuar na sombra
não revelar o mascarado
lembranças que vêm e vão
são tormenta, chuva forte
prevalece escuridão
dela afasta-se a sorte
diante do inesperado
pela desesperança do desesperar
urros formam-se lá dentro
ouve-se o ruído ecoado
contido, repetido e guardado
da fortaleza ele não sai
ali permanece
sem escapar
assim passam-se horas
dias, meses, anos também
na constante desestabilidade
na distância
no ninguém.
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