domingo, 21 de fevereiro de 2010

Vou-me embora

Vou-me embora pra Franca
Lá sou amigo do rei
Lá tenho o sapato que eu quero
No armário que escolherei

Vou-me embora pra Franca

Vou-me embora pra Franca

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de lago!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa (Comas) vinha me contar
Vou-me embora pra Franca


Em Franca não tem nada
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Não tem telefone automático
Tem cerveja à vontade
Não tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar


Terei o sapato que eu quero
No armário que escolherei
Vou-me embora pra Franca.

3 comentários:

Carol disse...

que profundo, seu boi!
quase chorei lendo!!!!!


BOA SORTE, AMIGO QUERIDO!
que lá em Franca vc encontre tudo aquilo que merece receber!

aquele abraço e até logo!

Alice Agnelli disse...

hahahahahaha
QUE DA HORA!

Ficou muito bom, arthur, fantástico! Melhor do que meus desenhos no seu avental.

Mano, mas sem brincadeira, vai vendo ae os esquemas da gente te visitar! Preciso comprar sapatos!

mutcha suerte nessa vida louca.
;)

Anamaria Balasteghin disse...

Gostei desse texto!!!! Me sinto praticamente paulistana quando o leio!